Incógnita
Ela chega quietinha e mansamente
Da nossa vida vai tomando conta...
E a alma, em mil rodopios fica tonta
Tal como o corpo num valsar se sente.
Às vezes, deixa o coração doente
E o pensamento, em transes, amedronta.
Mais parece um punhal de fina ponta
Que fere e sangra inopinadamente.
E descobri seu nome por acaso...
Olhando o sol a se esconder no ocaso
Senti-me preso em invisível grade...
Tentei gritar seu nome á branda aragem,
Porém, o tempo se tornou selvagem
E bem baixinho soletrei: s-a-u-d-a-d-e!
23.10.1997
Ela chega quietinha e mansamente
Da nossa vida vai tomando conta...
E a alma, em mil rodopios fica tonta
Tal como o corpo num valsar se sente.
Às vezes, deixa o coração doente
E o pensamento, em transes, amedronta.
Mais parece um punhal de fina ponta
Que fere e sangra inopinadamente.
E descobri seu nome por acaso...
Olhando o sol a se esconder no ocaso
Senti-me preso em invisível grade...
Tentei gritar seu nome á branda aragem,
Porém, o tempo se tornou selvagem
E bem baixinho soletrei: s-a-u-d-a-d-e!
23.10.1997
Esio Antonio Pezzato
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