Em meu silêncio
Contra mim vale até gol impedido!
Não tenho uma só chance de defesa!
O árbitro nunca escuta o meu pedido
Sou julgado em palavras sobre a mesa.
Quem me defende não se faz ouvido,
Meu futuro é marcado de incerteza.
Meu pedido de paz é indeferido,
Sou jogado de encontro à correnteza.
Condenado ao degredo e ao ostracismo
Qualquer idiota lança a sua lavra
De atirar-me no vácuo contra o abismo.
Sou pássaro calado no meu canto.
Em meu silêncio fecho-me à palavra,
E vejo tudo com espasmo e espanto.
05.06.2009
Contra mim vale até gol impedido!
Não tenho uma só chance de defesa!
O árbitro nunca escuta o meu pedido
Sou julgado em palavras sobre a mesa.
Quem me defende não se faz ouvido,
Meu futuro é marcado de incerteza.
Meu pedido de paz é indeferido,
Sou jogado de encontro à correnteza.
Condenado ao degredo e ao ostracismo
Qualquer idiota lança a sua lavra
De atirar-me no vácuo contra o abismo.
Sou pássaro calado no meu canto.
Em meu silêncio fecho-me à palavra,
E vejo tudo com espasmo e espanto.
05.06.2009
Esio Antonio Pezzato
0 COMENTE AQUI:
Postar um comentário