I
Das Palavras confesso-me um intruso,
Pois todas elas trazem seu segredo
Que às vezes deixam o homem no degredo
Quando faladas com maléfico uso.
Usando-as para o mal causam abuso
E proferidas vêm provar o medo.
Por vezes deixam o sentido azedo
Se para atalhos a dizer conduzo.
Eis a Palavra sorrateira, fria,
Condutora de enganos e agonia,
Que trago preso dentro da algibeira.
Eis a Palavra que profana tudo!
E é preferível ter papel de mudo
Que fazê-la de nossa prisioneira!
Das Palavras confesso-me um intruso,
Pois todas elas trazem seu segredo
Que às vezes deixam o homem no degredo
Quando faladas com maléfico uso.
Usando-as para o mal causam abuso
E proferidas vêm provar o medo.
Por vezes deixam o sentido azedo
Se para atalhos a dizer conduzo.
Eis a Palavra sorrateira, fria,
Condutora de enganos e agonia,
Que trago preso dentro da algibeira.
Eis a Palavra que profana tudo!
E é preferível ter papel de mudo
Que fazê-la de nossa prisioneira!
Esio Antonio Pezzato
0 COMENTE AQUI:
Postar um comentário