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29 de julho de 2010

PEDIDO DE DEMISSÃO DA APL


Pedido de demissão da APL

Fazendo parte da Academia Piracicabana de Letras desde 1993, até 2009, tempo esse em que ela viveu praticamente inativa, em junho de 2008 em conversa com seu ex-presidente dr. Antonio Henrique Carvalho Cocenza, ficou estabelecido que eu, Esio Antonio Pezzato, funcionário público municipal, em acordo com a Secretaria de Ação Cultural, passaria a dar expediente na Sede da mesma para uma revitalização que se fazia necessária.
E durante esse tempo em horário comercial estive presente em suas instalações, atendendo consulentes, ministrando aulas de literatura e até ajudando, parcamente, em sua re-estruturação, que tende (o verbo vai de presente do indicativo mas poderia ir de pretérito imperfeito do indicativo) a acontecer a partir de agora com a eleição de nova Diretoria.
Acontece que o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba, Pedro Caldari, querendo deixar suas instalações livres de entulhos, atulhou as dependências da Academia com livros, papéis, móveis e outras coisas, e passou a proibir minha entrada em meu local de trabalho, para onde fui designado por ordem superiora.
Não tendo nada contra mim falado pessoalmente, sempre usando para seu mister apenas subalternos como a própria ex-funcionária da Academia, Eva, hoje locada no próprio Instituto, e a Senhora Odila, sendo que a primeira me agrediu verbalmente, por sua falta evidente de educação e cultura, tirou a chave que estava em meu poder, e quando tentei falar pessoalmente, apenas ficou nervoso, gritou, esperneou, sarabandou impropérios contra mim e contra o ex-presidente, que por diversas vezes teve que interferir, juntamente com os senhores Waldemar Romano e Elias Sallun a meu favor.
Agora com a eleição de nova Diretoria, pensei que fosse ter paz! Mas assim que retornei de minhas férias regulares fui novamente impedido de adentrar nas instalações da Academia pelo mesmo Senhor das Chaves, Pedro Caldari. Tentei argumentar mas contra a ignorância impossível palavra de bom senso. Ele sequer teve e não possui hombridade para falar comigo olhando em meus olhos e fazendo uso de sinceridade, que é um termo que ele desconhece. Apenas manda subalternos para atingir seus propósitos mais sórdidos, baixos e ignominiosos. E assim agindo traz vilipêndios também à Instituição que preside com seus mandos, desmandos e descalabros unilaterais. Age de maneira insana e mesquinha, típico de um ditador, passando por cima de outros membros da Diretoria, que ignoram o que essa mente doentia está fazendo. Chegou ao cúmulo de enviar à Titular da Secretaria de Ação Cultural um pedido em seu nome, para que eu não mais pusesse os pés na Academia Piracicabana de Letras, onde ele não tem e nunca teve superioridade alguma e impedindo meu sagrado direito de ir e vir.
Mas eu acreditava nas reais intenções da nova Diretoria da Academia em preservar um funcionário capacitado para exercer tais funções. Pensava eu (tola ignorância) que iriam interceder a meu favor. Mas o que foi que vi? O silêncio imperar por uma parte da Diretoria, que ficou sobre o muro e não intercedeu para salvaguardar sua autonomia, hoje seriamente abalada, que deveria ter agido de bom senso e intercedido de maneira peremptória para que eu voltasse a ocupar meu posto de fato e de direito.
E diversas reuniões foram feitas, quando nada disso havia necessidade. Levaram até o assunto à Titular da Secretaria de Ação Cultural, que a meu ver nada tinha com isso. Era coisa de foro interno, bastava, tão-somente, uma ordem de forma imperativa, tipo: (O Esio é nosso funcionário, capacitado para exercer tais funções, e o queremos como nosso funcionário) mas não, um jogou o assunto para outro, um levou a coisa adiante e hoje após dias de espera, tenho a resposta evasiva, que de forma alguma preenche meus anseios. Sem uma carta explicativa dos reais motivos, (sinceros) de minha não continuidade no cargo. Pior ainda saber, através de informações a mim chegadas que, há mais de mês, tal decisão já havia sido tomada, sendo mesmo que um membro dessa Diretoria alardeou sem papas na língua, que eu não iria permanecer prestando serviços na mesma. E ainda ouvir verbalmente que seria defendido para minha permanência. Lamentável. E eu ainda participando de reuniões e tentando me defender de tais absurdos.
Pois sou recusado por uma Diretoria que pensei tivesse poderes para agir, mas que começa de maneira confusa e atrapalhada a tratar com os Acadêmicos que congrega. Sou jogado de lado, de escanteio, como dizem por aí. Um alguém que nada teria, ou não deveria ter de poder, intercede, comanda, acusa, usa de artifícios sujos e rasteiros, para impedir meu trabalho. E consegue!
Não houve sinceridade e jogo limpo. Não houve a mínima tentativa para tentar reter como funcionário, um literato que sairia graciosamente cedido para exercer funções referentes à Literatura. Passando os olhos em meu currículo, vejo que sou altamente qualificado. Quarenta anos em ativa, trinta e sete anos de publicação em nossa Imprensa, com doze livros publicados, mais de trezentas premiações no Brasil e em Portugal, participante ativo em outras Instituições sérias da Cidade, sendo mesmo na atualidade, presidente de uma delas e guindado à Diretoria de outra. Reconhecido por especialistas como um dos mais qualificados Poetas do Brasil, considerado aqui em Piracicaba pelo Príncipe dos Poetas Piracicabanos, que foi eleito por esta mesma Academia, como o seu futuro e legítimo sucessor. Com palestras em diversas cidades do interior brasileiro, como exímio declamador e conhecedor profundo da Literatura Brasileira e Portuguesa. Alardeado pelo gramático Hildebrando André como possuidor de inúmeras qualidades e virtudes... e mais ainda... que não vale ficar aqui falando. Sou mesmo considerado um literato de qualidades. Mas para exercer função na Academia... sou barrado por alguém que de forma alguma reúne mérito e qualificação para exercer o cargo para o qual foi guindado. Estou falando do energúmeno Presidente do Instituto, claro.
Esta carta poderia se alongar em mais e mais páginas, mas melhor parar por aqui!
Desta maneira concluo que: se não sirvo para exercer um Cargo funcional para a Academia, bem entendo que também não sirvo para fazer parte do quadro associativo da mesma. De uma Academia que prefere ficar fechada e a quedar-se sob jugo estranho a ficar aberta todos os dias e mostrar que está viva e como Phöenix, poderia reviver.
Assim sendo peço, em caráter irrevogável, minha demissão, deixando aberta para que outro mais capacitado venha a ocupar a Cadeira Francisco Lagreca. Tantos ficaram de fora. Que ela seja preenchida com a escolha certa.
Vai ser difícil desejar sucesso a uma Instituição que começa de forma errônea a traçar seus caminhos. Vai ser difícil compactuar com sua maneira de atuação, que pende, perde e entrega as forças e as chaves ao primeiro entrave. E nada faz para valer seus direitos. Nem de um seu agora ex-acadêmico, em sua primeira manifestação de apoio. Vai ser difícil acreditar que no futuro, ela seja digna de crédito e louvor. Que terá sua história limpa e escorreita. Sem máculas, que já foi perdida agora.
Perdemos todos nessa primeira derrota fragorosa desta ainda não gloriosa e não histórica Instituição. O futuro haverá de pesar os fatos e decidir por quem estava certo. Hoje acredito que sou eu. Amanhã terei a certeza de tal convicção, assim como meus ex-pares quando souberem de tal descalabro. Lamentável em todos os sentidos.
Espero que esta carta seja lida em reunião da Diretoria, mostrada aos demais Acadêmicos, e que seja guardada para no futuro ser mostrada como foi vergonhosa tal atitude.
Cópias desta carta serão enviadas a quem eu achar que devo. Portanto não precisam fazer segredo da mesma, pois eu mesmo a tornarei pública.


Esio Antonio Pezzato


Excelentíssima Senhora
MARIA HELENA DE AGUIAR CORAZZA
Presidente da Academia Piracicabana de Letras



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