Desconhecido
Um dia a vida acaba e começa o Mistério
Que ninguém imagina, ao menos, como seja.
A alma voa ao Espaço amplo, Infinito e Etéreo,
Num invólucro azul de graça benfazeja.
Se se nasce outra vez para esta vida, penso
Que a Alma é uma sombra a mais, é uma luz que destila
Para outra vez nascer sob a nuvem de incenso
Entre beijos do sol numa manhã tranqüila.
Penso, às vezes, ser outro a viver minha vida,
Viajo sem parar e sempre permaneço
Sem dar um passo só do ponto de partida,
– Viagem que não tem final e é sem começo!
Vejo oásis de luz – desconhecidos mundos,
Que em noturno passeio, em transes, eu visito.
Fulgurantes visões e sonhos mais profundos,
Onde não se ouve a voz e tudo sai num grito!
12.03.1987
Um dia a vida acaba e começa o Mistério
Que ninguém imagina, ao menos, como seja.
A alma voa ao Espaço amplo, Infinito e Etéreo,
Num invólucro azul de graça benfazeja.
Se se nasce outra vez para esta vida, penso
Que a Alma é uma sombra a mais, é uma luz que destila
Para outra vez nascer sob a nuvem de incenso
Entre beijos do sol numa manhã tranqüila.
Penso, às vezes, ser outro a viver minha vida,
Viajo sem parar e sempre permaneço
Sem dar um passo só do ponto de partida,
– Viagem que não tem final e é sem começo!
Vejo oásis de luz – desconhecidos mundos,
Que em noturno passeio, em transes, eu visito.
Fulgurantes visões e sonhos mais profundos,
Onde não se ouve a voz e tudo sai num grito!
12.03.1987
Esio Antonio Pezzato
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