Na bateia
Este caminho que hoje em vão percorro,
Em busca de um passado inexistente,
Lembra o mesmo caminho diferente
Do qual em vão clamei pelo socorro.
É é tudo igual: recordo o mesmo morro
E a mesma sinfonia da nascente,
Mas a minha esperança sorridente
Junto à nascente, tristemente, escorro...
E a mesma sinfonia da nascente,
Mas a minha esperança sorridente
Junto à nascente, tristemente, escorro...
O mesmo atalho, mas o mesmo atalho,
Necessita de dias de trabalho
Para que eu possa palmilhá-lo a limpo.
Necessita de dias de trabalho
Para que eu possa palmilhá-lo a limpo.
E quem sabe encontrar – como cascalho,
Um sorriso de amor como agasalho
Jogado na bateia do garimpo.
Um sorriso de amor como agasalho
Jogado na bateia do garimpo.
25.09.1997
Esio Antonio Pezzato
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