IV
A palavra me faz mordaz e forte,
Com ela suo em gotas de veneno.
E as almas sorrateiras eu gangreno,
Prendo, julgo, condeno e induzo à morte.
A Palavra conduz a minha sorte.
Crio versos de amor com tom ameno.
Teço a Lira, urdo o Som calmo e sereno
Para indicar o mais provável Norte.
A Palavra está pronta para usá-la!
Se às vezes a comparo a fina seta,
Da minh’alma ela, faz a sua sala.
Assim minha razão torna completa:
Se calada a Palavra vibra e fala,
No Ofício do Silêncio – sou Poeta.
A palavra me faz mordaz e forte,
Com ela suo em gotas de veneno.
E as almas sorrateiras eu gangreno,
Prendo, julgo, condeno e induzo à morte.
A Palavra conduz a minha sorte.
Crio versos de amor com tom ameno.
Teço a Lira, urdo o Som calmo e sereno
Para indicar o mais provável Norte.
A Palavra está pronta para usá-la!
Se às vezes a comparo a fina seta,
Da minh’alma ela, faz a sua sala.
Assim minha razão torna completa:
Se calada a Palavra vibra e fala,
No Ofício do Silêncio – sou Poeta.
Esio Antonio Pezzato
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