XI
A Palavra é meu cárcere diário:
A ela estou preso com fatais algemas.
É minha cruz nos passos do Calvário,
É minha luz nas glórias mais supremas!
Com ela teço o longo itinerário
Para seguir as vastidões extremas.
É treva ao longo do caminho vário,
E claridade para as minhas gemas!
Dia após dia, instante após instante,
Sei-me dela um profano prisioneiro
E sou cruel, feroz, e doce amante.
Se busco defini-la, atroz se ofusca,
Depois brilha no céu como luzeiro
E jamais tem final a minha busca.
A Palavra é meu cárcere diário:
A ela estou preso com fatais algemas.
É minha cruz nos passos do Calvário,
É minha luz nas glórias mais supremas!
Com ela teço o longo itinerário
Para seguir as vastidões extremas.
É treva ao longo do caminho vário,
E claridade para as minhas gemas!
Dia após dia, instante após instante,
Sei-me dela um profano prisioneiro
E sou cruel, feroz, e doce amante.
Se busco defini-la, atroz se ofusca,
Depois brilha no céu como luzeiro
E jamais tem final a minha busca.
Esio Antonio Pezzato
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