XXIV
Posta à língua a Palavra é pura brasa
Que espíritos e sombras incendeia.
Porém, com ela teço lírica asa,
Para alcançar o sol e a lua cheia.
Resplendor de ilusão é minha casa.
Sobre a mesa a Palavra é minha ceia.
Após é desespero que me arrasa
Armadilha tramada em tênue teia.
Sou voraz à perfídia que me doma,
A solidão da noite é-me loucura,
E a alma na insanidade atroz assoma.
Confundo idéias de maneira impura,
E como os Césares da antiga Roma
Encontro enfim a minha sepultura.
Posta à língua a Palavra é pura brasa
Que espíritos e sombras incendeia.
Porém, com ela teço lírica asa,
Para alcançar o sol e a lua cheia.
Resplendor de ilusão é minha casa.
Sobre a mesa a Palavra é minha ceia.
Após é desespero que me arrasa
Armadilha tramada em tênue teia.
Sou voraz à perfídia que me doma,
A solidão da noite é-me loucura,
E a alma na insanidade atroz assoma.
Confundo idéias de maneira impura,
E como os Césares da antiga Roma
Encontro enfim a minha sepultura.
Esio Antonio Pezzato
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