XLI
A Palavra – quem dela toma conta?
Se ao vê-la fria sobre o Dicionário
Um pânico de morte me amedronta
Como posso seguir-lhe o itinerário?
A Palavra – quem dela fica tonta?
Se a usá-la em frios passos de um Calvário
O pensamento em transes se remonta
E frige em seu fulgor extraordinário?
À Palavra é impossível ter-se afeto!
Necessita-se usar régua e compasso
E cálculos de um máximo Arquiteto.
Fria na mente, em fogo se condensa,
E a galgar os meus olhos para o espaço,
A luz se mostra em lavradia crença.
A Palavra – quem dela toma conta?
Se ao vê-la fria sobre o Dicionário
Um pânico de morte me amedronta
Como posso seguir-lhe o itinerário?
A Palavra – quem dela fica tonta?
Se a usá-la em frios passos de um Calvário
O pensamento em transes se remonta
E frige em seu fulgor extraordinário?
À Palavra é impossível ter-se afeto!
Necessita-se usar régua e compasso
E cálculos de um máximo Arquiteto.
Fria na mente, em fogo se condensa,
E a galgar os meus olhos para o espaço,
A luz se mostra em lavradia crença.
Esio Antonio Pezzato
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