XLII
A Palavra é a metáfora e é com ela
Que tramo em cismas minha sinfonia.
Me abasteço de pura fantasia
E transformo-a em frenética procela.
A Palavra tem cores e na tela
Crio imagens de pura simetria.
Depois a fúria imensa me sacia
E transformo-a na chama de áurea vela.
A Palavra tem palpos como a aranha,
Sedosamente tece a sua teia
E com garras de fogo atroz me arranha.
No mundo do silêncio, eis a Palavra:
Quanto mais ela em fogo a alma incendeia,
Quanto mais a minh’alma em chama a lavra.
A Palavra é a metáfora e é com ela
Que tramo em cismas minha sinfonia.
Me abasteço de pura fantasia
E transformo-a em frenética procela.
A Palavra tem cores e na tela
Crio imagens de pura simetria.
Depois a fúria imensa me sacia
E transformo-a na chama de áurea vela.
A Palavra tem palpos como a aranha,
Sedosamente tece a sua teia
E com garras de fogo atroz me arranha.
No mundo do silêncio, eis a Palavra:
Quanto mais ela em fogo a alma incendeia,
Quanto mais a minh’alma em chama a lavra.
Esio Antonio Pezzato
2 COMENTE AQUI:
querido Poeta, adorei você e a Sissi hoje no JP, já senti saudades de vocês.
beijos
Mara Bombo
Boa noite, Esio:
Parabéns pela bela poesia. Na morada das palavras construimos o nosso paraíso. De fé, de esperança e de amor. Sejam sempre os seus versos, um razão, um sentimento, um argumento para bem viver!! Obrigada pela visita em meu blog. Gostei muito daqui e já estou seguindo o seu blog também. Um grande abraço, boa noite :)
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