Tela José Pereira
Cotidiano
Em meio à multidão que passa desvairada
No penoso labor de ter seu pão diário,
Também caminho assim, de forma atribulada,
Num cotidiano andar de tal itinerário.
No vermelho farol muita perna apressada,
Nas ruas e jardins é caótico o cenário.
Gente vai, gente vem, de forma incontrolada,
É a massa que se amassa em infernal calvário.
E muitas vezes sou empurrado na rua.
E se um descuido houver já surge a mão esperta
Que mete a mão no bolso e me leva a carteira.
Pois nesse desespero a alma insegura e nua
Por entre a multidão que se esbarra e se aperta,
Quer só chegar em casa e polir a canseira.
02.07.2010
Em meio à multidão que passa desvairada
No penoso labor de ter seu pão diário,
Também caminho assim, de forma atribulada,
Num cotidiano andar de tal itinerário.
No vermelho farol muita perna apressada,
Nas ruas e jardins é caótico o cenário.
Gente vai, gente vem, de forma incontrolada,
É a massa que se amassa em infernal calvário.
E muitas vezes sou empurrado na rua.
E se um descuido houver já surge a mão esperta
Que mete a mão no bolso e me leva a carteira.
Pois nesse desespero a alma insegura e nua
Por entre a multidão que se esbarra e se aperta,
Quer só chegar em casa e polir a canseira.
02.07.2010
Esio Antonio Pezzato
1 COMENTE AQUI:
Turbilhão diário imprescindível na vida moderna. Que saudade dá do tempo onde o relógio não era o chefe absoluto.
Um bj querido amigo.
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