ANTONIO HENRIQUE CARVALHO COCENZA
O ano velho fechou a sua velha porta
Antes, porém, rangeu num estrido gorgêneo.
O sorriso morreu e a presença hoje é morta
Antonio
A chuva despendou em rebuliço imenso
E a lágrima levou o nosso sonho a pique.
Rugiu o vendaval e com saudade penso:
Henrique
Forte o tronco ruiu e foi beijar a terra,
E descansou a voz que bradava em farfalho.
O olhar procura em vão pela saudade que erra
Carvalho
Das palavras doutor e mestre do sorriso,
Que a terra cristinense o teu corpo hoje benza.
Por que te foste assim sem nos dar um aviso,
Cocenza?
05.01.2011
Esio Antonio Pezzato
0 COMENTE AQUI:
Postar um comentário