Tragédias
O homem na fúria imensa e desmedida,
Agride a Natureza, os rios emporcalha,
Contamina a água pura onde germina a vida,
As florestas dizima a golpes de navalha!
Desertifica a terra até vê-la ferida,
O próprio ar contamina a fétida limalha.
Constrói diques, ateia a chama suicida,
E a tênebra da morte em negra sanha espalha.
Porém a Natureza, em seu ciclo transporta
As montanhas de terra apodrecida e morta
E sua força mostra em pus, em asco, em lama.
Faz desatar na terra as águas em dilúvio,
Faz vomitar em fogo as gosmas de um Vesúvio,
E assim a Natureza o seu revide trama.
19.01.2011
Esio Antonio Pezzato
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