Escravo da Poesia
Preciso que a Poesia me abasteça
De raios de luar, harpas e sinos.
Dos sonhos dos meus sonhos tão meninos,
Antes que a noite rígida aconteça.
Preciso que a Poesia-amor me aqueça
Com sons suaves, ternos, argentinos.
E que eu possa antever os meus destinos
Antes que a primavera refloresça.
Preciso que a Poesia ande em atalhos,
Onde as flores miúdas e esquecidas
Teçam mantas de líricos retalhos.
Preciso que a Poesia em mil cantigas
Perfume com carinho as nossas vidas,
E alegre nossas almas tão amigas.
23.06.2004
Esio Antonio Pezzato
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Aqui estou Poeta Esio, apreciando seus belos Sonetos, meus cumprimentos , também pelo belo espaço literário aqui admirado,Efigenia Coutinho
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