Eis a Minha Cidade
Eis a minha cidade! A de fulgor e encanto,
Por Brasílio aclamada a “Noiva da Colina”
A que Newton cantou feliz “adoro tanto”,
E Archimedes pintou numa paixão divina.
Eis a minha cidade! Aqui meus sonhos planto
Para frutos colher na estrofe purpurina.
Para de Ernst ouvir, num sonho sacrossanto
O seu nome tocado em suave ocarina.
Eis a minha cidade! Hoje tão maltratada,
Forasteiros cruéis agem na madrugada
Num desmando feroz que o tempo nunca vence-o.
Eis a minha cidade! E na paixão mais pura
Quero ter na hora extrema a suprema ventura
De seu nome cantar ante o vir do silêncio!
Esio Antonio Pezzato
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