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A Palavra afiada é como a faca
Pronta para ferir, para furar.
Em língua mole lembra uma matraca
Feita para agredir, para atacar.
Encarreirada em frases ela ataca
Podendo denegrir e derrubar.
Outras, vezes, em forma de catraca,
Somente o que convém, deixa passar...
Fortuita, às vezes, vive pelo acaso.
Espalha-se em diabruras e gorjeios,
E se transforma em flores no jardim.
Lembra depois um já quebrado vaso,
Para também, justificar os meios,
Pondo um ponto final, chega ao seu fim.
06.11.2002
Esio Antonio Pezzato
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OFÍCIO DO SILÊNCIO - XV
Poeta, este seu Soneto, é realmente uma Palavra afiada, meus cumprimentos ao escritor, com admiração, Efigênia Coutinho
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