Cada vez que te deitas, linda e nua,
Molemente ofegante sobre a cama,
E, refulges brilhante, à luz da lua,
Com o corpo incendiado em rubra flama;
A minha boca a pele te tatua
E ardente de desejos, cospe chama,
Com carimbos te marca a pele nua
E delirantemente geme e clama.
Quando o meu corpo ao teu provoca sombra,
A paixão que me invade é tão intensa,
Que entre delírios minha mente assombra.
E enquanto nós vivemos a loucura,
Nossa linguagem se transforma em crença,
Que até nosso sussurro é terna jura.
19.11.1996
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11 de março de 2013
Juras em Sussurros
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