Esio Antonio Pezzato
Quando pus com
o lábio rubro, quente,
Em teu cálice
arfante de desejos
Beijos e
beijos, beijos e mais beijos,
Todo o teu
corpo estremeceu fremente.
Teus lábios
explodiram em arpejos
Na louca
sinfonia incandescente.
Ébria de gozo,
suspiraste ardente,
Quando à
volúpia fomos a cortejos.
E arriados
depois, na paz intensa,
Teu corpo
serpenteante como um S
Pediu-me
novamente mais carinho...
E na loucura
da paixão imensa,
A este
ofertório fiz sublime prece
E após
sagrar-te é que sorvi teu vinho!
19.01.2001
0 COMENTE AQUI:
Postar um comentário