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18 de outubro de 2013

Réquiem para Vinícius de Moraes






Dia 19 de outubro de 193, nascia o poeta Marcus Vinícius de Mello Moraes.
Agora estamos comemorando o seu centenário de nascimento.
Quando de sua morte, fiz-lhe esta homenagem:

O pássaro da noite abriu as asas negras
E carregou consigo a alma do Poeta...
E calou sua voz e levou o seu canto
Para dar alegria a misteriosos mundos...
Dentro da noite imensa o silêncio é de pedra,
E o silêncio se quebra ao soluçar de um pranto:
Não mais vive o Poeta a cantar seus amores,
Não mais canta o Poeta os amores da vida!

Partes num festival de líricas baladas
E sonetos azuis e esperanças doiradas.

Partes mas ficas, pois não morre quem é vivo,
Quem o tempo não leva e a história não esquece.
Calou-se a tua voz, mas ficam os teus versos,
Calou-se o teu violão, mas ficam tuas músicas:
Os versos e as canções que ficam como prece
Numa recordação de quem morreu de amores!

Tu abraçaste a morte em pleno ardor da vida
Para rimar no céu no brilho de uma estrela!

Alma boêmia e pura e cheia de desejos,
Quem como tu viveu uma vida tão plena?
Amaste, foste amado, e hoje, tuas canções
São poemas de luz que transcendem no tempo,
São dádivas de amor, são hinos de esperanças,
Na trilogia eterna: o Amor, a Fé e a Vida!

Partes mas ficas, pois não parte para a morte
Quem cantou com prazer as delícias da vida:
Partes mais ficas, pois o Poeta não morre,
Ele fica a luzir na rima de uma estrela
De primeira grandeza ao longo do Universo!

Tu não morreste, não, foste apenas brilhar
Junto à Constelação onde estão os Poetas
Que amaram como tu os prazeres da vida.
Tu não morreste, não, Poeta Cancioneiro,
Foste apenas fazer serenatas aos Anjos...

Não mais vamos ouvir a tua voz pausada
Declamar, com prazer, teus poemas de amor,
Não vamos ouvir tua voz nas canções
A cantar, com amor, a esperança da vida...
Houve a separação e escureceu o palco
De repente, não mais que um simples de repente...

09.07.1980

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