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10 de novembro de 2009

Artigo de Erick Tedesco publicado em 31/10/2009 "A Tribuna"



A Ilíada caipira de Esio Pezzato

Poema épico-histórico narra a trajetória de Piracicaba e personagens por meio da historiografia oficial e mitologia grega

Com permissão dos deuses, o piracicabano canta a terra natal, evocando musas inspiradoras, grandes heróis e seus feitos e reconstitui a formação da cidade. Seria apenas mais uma literatura com a temática local, mas “Os Caipiras”, obra que Esio Antonio Pezzato, lançará no próximo dia 7 de novembro no Clube Cristóvão Colombo, uma epopéia, como “Os Lusíadas”, do português Luís Vaz de Camões, a grande inspiração para o autor. Trata-se de um poema de 8808 versos e divididos em 1101 estrofes.Este foi o limite imposto por Pezzato. Segundo ele, ideias brotavam em quantidade e poderia escrever até mais. “Mas cumpri uma meta, que era de não ultrapassar o quanto Camões escreveu”, confessa. “Os Caipiras” é editado de forma independente, depois de 17 anos desde que as primeiras estrofes foram redigidas. “As primeiras 500 foram escritas em 15 dias, em 1992. No ano seguinte eu lancei um livro com esta parte, intitulado ´Caipiracicabanos´”, conta. Os demais versos surgiram entre 2003 e 2004.O que estimulou Pezzato a dar continuidade a “Caipiracicabanos” foi o sentimento de falta de conteúdo. “Dez anos depois que foi lançado, percebi que o tema comportava muito mais assunto e assim fui aumentando. E foi também quando descobri que Camões escreveu 1102 estrofes. Não poderia escrever mais do que ele”, fala em tom de brincadeira e respeito a uma grande fonte de inspiração para “Os Caipiras”. Esio Pezzato é piracicabano de origem e é descendente de italianos. A genealogia da família foi um ganho pessoal ao longo da produção da obra. “Fiz uma pesquisa para saber de antecedentes em Piracicaba e regredi até o século 19”, explica. Este conteúdo se encaixa na primeira parte – de dez – de “Os Caipiras”: “Exortação”, em que o autor pede permissão às musas Érato, Caliope, Clio e Euterpe, figuras da mitologia grega, para poder cantar a história de Piracicaba.É o prenúncio da colisão entre a realidade e ficção, do universo piracicabano com o mitológico. E Pezzato amarra tudo em chão firme de Piracicaba. “As musas moram no Morro do Enxofre. Quando evocadas, saem de lá e vão para o Salto, dando a permissão para que eu comece a cantar”, fala o autor. É nesta primeira parte que se exalta os vultos do passado, dando início à “Ilíada Piracicabana” nos moldes de Camões. “Canto sobre nomes importantes para a cidade, como Thales de Andrade, Archimedes Dutra, Marina Tricanico, Luiz de Queiroz e tantos outros”.Depois de resgatar a memória do passado e ter permissão das musas para cantá-la, Esio escreve sobre a fundação de Piracicaba, na segunda parte de “Os Caipiras”. É quando, sempre em versos oitavados, retoma novembro de 1693. “A sesmaria de Pedro Cavalcante, que depois foi de Felipe Cardoso”, para depois falar sobre o movimento dos Bandeirantes que chegou onde hoje são terras piracicabanas até chegar Antônio Correia Barbosa, o fundador de Piracicaba, então conhecido como “o fazedor de barcos”.Neste ponto, “Os Caipiras” se porta como uma nova referência à pesquisa histórica da cidade. Como conta Pezzato, são todos fatos eternizados por uma historiografia oficial, e a brincadeira com a mitologia aparece de forma bem discriminada, nas passagens em que a ficção é permitida e não afeta a veracidade do poema. “A bibliografia utilizada na pesquisa está devidamente relacionada no livro”, afirma.“O trabalho de pesquisa foi ótimo. É maravilhoso ver um passado que está a dois quarteirões de casa”, conta Pezzato, morador da rua Vergueiro, sobre descobrir fatos históricos que aconteceram nas redondezas do Centro de Piracicaba. “Mas a cidade foi fundada do lado de lá, na margem direita do Rio”, onde é a Vila Rezende. Segundo o autor, é um dos poucos momentos que Pezzato deixa de ser poético e dá voz a um personagem, no caso o já capitão Antonio Barbosa.Para narrar sobre o progresso da cidade, na terceira parte, Pezzato descreve importantes personalidades e feitos, como Prudente de Moraes e a fundação da primeira Loja Maçônica de Piracicaba. “Porque na época, século 19, o nome oficial era Vila Nova da Constituição, mas foi o ex-presidente e seus pares que conseguiram que se chamasse novamente Piracicaba”, fala. Aborda também a construção do Engenho Central e a navegação do Rio Piracicaba para fins comerciais através do Barão da Serra Negra.Orgulhos piracicabanos, assim como o sotaque local, que é versado na quarta parte. “Uma mistura de inglês, português e indígena. Um novo dialeto que surgiu graças aos imigrantes”, aponta. As musas gregas aparecem novamente em “Os caipiras” na quinta parte, que envolve o tema agricultura, tanto da cana de açúcar como a de café. “A mitologia grega é um fascínio”. As partes seguintes de “Os Caipiras” abordam o “Beira Rio”, além de lendas e histórias da cidade. “Os caipiras somos todos nós”, desfecha Pezzato.
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2 COMENTE AQUI:

Anônimo disse...

Data: 09/11/2009, 10:00:41
Nome: Douglas Simões
Esio, meu amigo, mas que fôlego poético, heim?!!!
Em "Os Caipiras", nos 10 Cantos, com oitavas decassílabas, com rimas buscando a musicalidade, você dá uma verdadeira aula não só de como fazer poesia, mas de como o poeta pode ser o canal de manifestação, o canal de expressão de um povo através do qual a sua história, seus vultos, suas belezas, seus homens simples, seu feitos podem ser eternizados, com beleza, no tempo, na história!

Parabéns! Grande abraço!...Prof. Douglas Simões

Anônimo disse...

Data: 10/11/2009, 11:02:16
Nome: Otto J. Crocomo
ESIO,
UM GRANDE ABRAÇO PELO SEU FEITO LITERÁRIO!
O SEU BRILHANTE "CAIPIRAS" ENCHE DE ORGULHO TODOS OS PIRACICABANOS, DE CORAÇÃO OU NATIVOS, PORQUE CANTA EM SONOROS SONETOS (PARECE-ME OUVIR O SALTO DO NOSSO RIO QUANDO ME DEBRUÇO SOBRE AS ESTROFES) A HISTÓRIA DE NOSSA QUERIDA PIRACICABA.
PARABÉNS!!!!!

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