BLOGGER TEMPLATES - TWITTER BACKGROUNDS »

1º PRÊMIO RECEBIDO DO VEJABLOG - MELHORES BLOGS DO BRASIL

VejaBlog - Seleção dos Melhores Blogs/Sites do Brasil BLOG ESIOPOETA

SEGUIDORES

ACESSOS

contador de acesso

ROMARIA PIRAPORA 2013 - ESIOPOETA E AMIGOS

CLIQUE PARA LER O NOVO LIVRO DE SONETOS DE ESIOPOETA- CONTEMPLAÇÃO

COQUETEL DE LANÇAMENTO DO LIVRO DE SONETOS APRENDIZ DA PALAVRA DO POETA ESIO

RECEBA ATUALIZAÇÕES NO SEU E-MAIL

Entre com seu e-mail:

Delivered by FeedBurner

8 de dezembro de 2009

FLORES SECAS - VERSOS DE FORMA FIXA (cont)



Triolé do merecimento


O nosso amor merece ter
Abraços, dengos e carinhos.
As horas plenas de prazer
O nosso amor merece ter.
Da vida imensa por viver
Jamais vivamos nós sozinhos.
O nosso amor merece ter
Abraços, dengos e carinhos.

28.03.2008


Triolé triste


Este silêncio que a alma me invade,
Silêncio triste de morte triste,
Se, é verdadeiro, se não existe,
Talvez mentira, talvez verdade,
Este silêncio que a alma me invade
Em minha vida cruel persiste.
Silêncio triste de morte triste,
Me traz arrulos de uma saudade
Este silêncio que a alma me invade.

01.04.2009

Glosas

Glosa

Não deixa de ser tolice
Trabalhar a vida inteira;
Quando se chega à velhice...
Sem tostão no algibeira!
(Maria Célia C. Roque – Portugal)


Mal o galo acorda o dia
Já dou um salto da cama.
Dou dois beijos em quem me ama
E parto para a porfia
Na mais penosa agonia...
No peito tenho a crendice
Que já nem sei quem me disse,
Que o trabalho é que enobrece...
E crer assim nesta prece,
Não deixa de ser tolice...

Mal vejo o crescer dos filhos
E a garrulice da infância...
De todos tenho distância
Pois nos olhos trago os brilhos
De apenas seguir os trilhos
De uma glória feiticeira...
E a vida corre faceira...
Mas carrego em minha mente
Apenas o sonho crente:
Trabalhar a vida inteira!

E o tempo – feito fumaça,
Enegrece meus projetos...
– Meu Deus! Vieram os netos!
E a vida como trapaça
Mais veloz que o vento – passa...
Se na juventude eu visse
Que obrar tanto é cretinice...
Não vale o arrependimento
Que se abre a mim no momento
Quando se chega à velhice...

E deste trabalho tanto
Resta-me por recompensa:
Tristeza, angústia, doença,
Um martírio em cada canto
E uma vida sem encanto...
Só tenho por companheira
Neste triste fim de feira
O tédio no fim do dia
E uma esperança vadia
Sem tostão no algibeira!...

15.03.1998


Décimas

Fui cruzando o mar da vida
Numa constante odisséia,
Como uma abelha perdida
Longe de sua colmeia.
(Clementino D. Baeta)



De meu barco alcei as velas
E me pus em mar aberto.
Vagando num rumo incerto
Guardei na retina as telas
De tantas paisagens belas.
Com vontade desmedida
Não foi minh’alma ferida,
Nem me venceu a inconstância.
Vencendo qualquer distância
Fui cruzando o mar da vida.

Vencendo clima diversos
Tracei então minha meta:
Fui trovador, fui poeta
Dos mais largos Universos
Nas batalhas destes versos.
Após tamanha epopeia
Consigo hoje ter a ideia
De tanta luta ofegante:
De todas eu fui amante
Numa constante odisseia.

Por vezes me vi singrando
Desconhecidos caminhos.
Fiquei distante dos ninhos
De quem ficou me esperando:
– Ave perdida do bando!...
Porém, levei de vencida
As artimanhas da vida
Nem me senti à quimera
Com o fim da primavera,
Como uma abelha perdida.

Colhi do chão os gravetos
E rimei minha poesia.
Traduzi em melodia
Os inspirados sonetos
Que tive por amuletos.
A alma não mais devaneia,
Foge dos bancos de areia...
No ocaso que se avermelha
Jamais me sinto uma abelha
Longe de sua colmeia

14.05.1998



Ésio Antonio Pezzato



Gostou? clica abaixo em COMENTÁRIOS e deixe seu recado!

0 COMENTE AQUI:

Minha Ana Maria e Sissi

Apresentação Poema "O Evangelho Segundo Judas Ish-Kiriot" Loja Maçônica Acácia Barbarense

ARQUIVO

PESQUISAR ESTE BLOG

..

ADMINISTRADORES