Pantum das rimas encadeadas
Sonho que trago dentro da minh’alma
Tanto me acalma quanto me angustia.
É um sonho de viver na paz que ensalma,
Tendo por palma – encanto da poesia.
Tanto me acalma quanto me angustia
A noite fria com seu longo enredo.
O mais florido encanto da poesia
É fantasia que me causa medo.
A noite fria com seu longo enredo
Busco em segredo, mas caminho incerto.
É fantasia que me causa medo
E fico azedo frente a tal deserto.
Busco em segredo, mas caminho incerto,
É longe ou perto o que procuro em ânsia?
E fico azedo frente a tal deserto,
Que por decerto só contém distância.
É longe ou perto o que procuro em ânsia,
Ou é a inconstância que me fere o passo
Que por decerto só contém distância,
Fria fragrância para um sonho lasso.
Ou é inconstância que me fere o passo
E pelo espaço sonhos vou buscando?
Fria fragrância para um sonho lasso,
Me prende a um laço sem ter onde ou quando.
E pelo espaço sonhos vou buscando,
Vivo sonhando por ansiá-los tanto.
Me prende a um laço sem ter onde ou quando,
E vivo errando nesse desencanto.
Vivo sonhando por ansiá-los tanto
Existe um canto para eu encontrá-lo?
E vivo errando nesse desencanto,
Imerso em pranto não consigo achá-lo.
Existe um canto para eu encontrá-lo
Triste intervalo em triste desafago.
Imerso em pranto não consigo achá-lo
Pois me resvalo sem poder ser mago.
Triste intervalo em triste desafago,
Somente um mago a minha dor acalma.
Pois me resvalo sem poder ser mago,
E o sonho trago dentro da minh’alma.
26.08.2004
Sonho que trago dentro da minh’alma
Tanto me acalma quanto me angustia.
É um sonho de viver na paz que ensalma,
Tendo por palma – encanto da poesia.
Tanto me acalma quanto me angustia
A noite fria com seu longo enredo.
O mais florido encanto da poesia
É fantasia que me causa medo.
A noite fria com seu longo enredo
Busco em segredo, mas caminho incerto.
É fantasia que me causa medo
E fico azedo frente a tal deserto.
Busco em segredo, mas caminho incerto,
É longe ou perto o que procuro em ânsia?
E fico azedo frente a tal deserto,
Que por decerto só contém distância.
É longe ou perto o que procuro em ânsia,
Ou é a inconstância que me fere o passo
Que por decerto só contém distância,
Fria fragrância para um sonho lasso.
Ou é inconstância que me fere o passo
E pelo espaço sonhos vou buscando?
Fria fragrância para um sonho lasso,
Me prende a um laço sem ter onde ou quando.
E pelo espaço sonhos vou buscando,
Vivo sonhando por ansiá-los tanto.
Me prende a um laço sem ter onde ou quando,
E vivo errando nesse desencanto.
Vivo sonhando por ansiá-los tanto
Existe um canto para eu encontrá-lo?
E vivo errando nesse desencanto,
Imerso em pranto não consigo achá-lo.
Existe um canto para eu encontrá-lo
Triste intervalo em triste desafago.
Imerso em pranto não consigo achá-lo
Pois me resvalo sem poder ser mago.
Triste intervalo em triste desafago,
Somente um mago a minha dor acalma.
Pois me resvalo sem poder ser mago,
E o sonho trago dentro da minh’alma.
26.08.2004
Esio Antonio Pezzato
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