Para a que se foi
Se, trago n’alma desespero tanto,
Se minha voz já não consegue o canto
E a hora da angústia no meu peito medra;
Se, o prazer pela vida ardente busco,
Se, o coração de imensa dor chamusco,
Se, tento abrir um coração de pedra;
Se, dizes não a tudo o que te oferto,
Se, queres meu viver amplo e deserto
E em meu caminho solidão e abrolhos,
Se, me amarguras com prazer profundo,
Vou então inventar meu próprio mundo
Onde os meus, não encontrem os teus olhos.
Se a paixão sufocada me resiste,
E, se retorno de maneira triste
O caminho onde fui feliz outrora,
Se, último me parece este desejo,
Necessário se faz que um novo beijo
Mantenha-me acordado à nova aurora...
Se o desespero hoje me sangra o peito,
Se o mundo construído foi desfeito
Por um capricho, ou por desejo oculto,
Para esquecer-te eu tenho a Eternidade,
E, um dia restará sequer saudade
Deste teu hoje tão amado vulto.
23.03.1990
Se, trago n’alma desespero tanto,
Se minha voz já não consegue o canto
E a hora da angústia no meu peito medra;
Se, o prazer pela vida ardente busco,
Se, o coração de imensa dor chamusco,
Se, tento abrir um coração de pedra;
Se, dizes não a tudo o que te oferto,
Se, queres meu viver amplo e deserto
E em meu caminho solidão e abrolhos,
Se, me amarguras com prazer profundo,
Vou então inventar meu próprio mundo
Onde os meus, não encontrem os teus olhos.
Se a paixão sufocada me resiste,
E, se retorno de maneira triste
O caminho onde fui feliz outrora,
Se, último me parece este desejo,
Necessário se faz que um novo beijo
Mantenha-me acordado à nova aurora...
Se o desespero hoje me sangra o peito,
Se o mundo construído foi desfeito
Por um capricho, ou por desejo oculto,
Para esquecer-te eu tenho a Eternidade,
E, um dia restará sequer saudade
Deste teu hoje tão amado vulto.
23.03.1990
Esio Antonio Pezzato
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