Enchente
Passaste como um rio em minha vida;
Um grande rio em época de enchente.
Que destrói tudo inopinadamente,
E, os diques, levam todos, de vencida.
Meus sonhos naufragaram na corrente
Com fúria incontrolada e desmedida –
E hoje minh’alma, triste e dolorida,
Em destroços de sonhos, segue em frente...
Chega, porém, o tempo de estiagem,
A alma no sonho brota na folhagem
E a rotina produz nova alvorada.
E flores novas brotarão nos galhos,
Regadas com as lágrimas de orvalhos
Quando te vires só e desprezada.
Passaste como um rio em minha vida;
Um grande rio em época de enchente.
Que destrói tudo inopinadamente,
E, os diques, levam todos, de vencida.
Meus sonhos naufragaram na corrente
Com fúria incontrolada e desmedida –
E hoje minh’alma, triste e dolorida,
Em destroços de sonhos, segue em frente...
Chega, porém, o tempo de estiagem,
A alma no sonho brota na folhagem
E a rotina produz nova alvorada.
E flores novas brotarão nos galhos,
Regadas com as lágrimas de orvalhos
Quando te vires só e desprezada.
27.09.1990
Esio Antonio Pezzato
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