Ocaso
O Ocaso vem chegando e com cores sombrias
O céu da minha vida aquarela de luto.
Se antes, a Primavera era a luz dos meus dias,
Hoje o Inverno glacial solfeja seu tributo.
Constelações no céu fulgem alegorias
Mas sem força interior não guerreio e não luto.
Antes o amor vibrava airosas melodias,
Hoje no Inverno busco um asilo, um reduto.
Fico extático a ver da Vida o seu remoinho,
Outrora tão vibrante eu nele entrava todo
E sabia buscar sempre um novo caminho.
Hoje, porém, contemplo os passos desse engodo.
A solidão chegou. Aqui fiquei sozinho.
E tenho os meus dois pés atolados no lodo.
18.11.2005
O Ocaso vem chegando e com cores sombrias
O céu da minha vida aquarela de luto.
Se antes, a Primavera era a luz dos meus dias,
Hoje o Inverno glacial solfeja seu tributo.
Constelações no céu fulgem alegorias
Mas sem força interior não guerreio e não luto.
Antes o amor vibrava airosas melodias,
Hoje no Inverno busco um asilo, um reduto.
Fico extático a ver da Vida o seu remoinho,
Outrora tão vibrante eu nele entrava todo
E sabia buscar sempre um novo caminho.
Hoje, porém, contemplo os passos desse engodo.
A solidão chegou. Aqui fiquei sozinho.
E tenho os meus dois pés atolados no lodo.
18.11.2005
Esio Antonio Pezzato
2 COMENTE AQUI:
"Antes todos os caminhos iam,
Agora, todos os caminhos vêm"
(Quintana)
Abraços, belos versos, embora tristes, mas há beleza na tristeza, quem o pode negar?
Pois que deste " lodo " , adubo fértil, faz da alma desabrocharem poemas MARAVILHOSOS! PARABÉNS, Ésio! Ab Mel
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