Palavras
Palavras
Palavras
Palávoras
Árvores
Não te arvores, árvores,
Não, árvores, não te arvores.
Eis a palavra pulsando
Pulsante
Vibrante
Enigmática
Pragmática
A metafísica dos números das palavras
E a inconsistência física das noites e dos dias
Que passam, passam, passam,
Escandindo sonhos, solapando rimas,
Escanhoando ilusões. A grande metafísica
Deste mundo é a ilusão que me cerca.
Eu sou o poeta e neste momento de sonho
Palpito-me em palavras para poder sair
Em busca da defesa para minhas verdades.
Minhas verdades são palavras feitas
Minhas verdades são palavras inventadas
E não me entendo
E nem consigo me fazer entender.
O pensamento raia o absurdo
O absolutismo é uma razão imponderável.
A noite traz mistérios e as palavras não conseguem desvenda-los
Eu me concentro em busca do ato de desvendar
Mas sou somente palavra retida na retina do segredo do mistério.
Corro os olhos e a mente alucinada
Corre desvãos de escada degrau por degrau.
Eu sou o poeta que pensa, pensa, pensa e nada diz,
Em suas verdadeiras mentiras ocas e sem rimas.
Tanto que paro de escrever
É o delírio
O delírio
Delírio
O delírio
É o delírio
E o delírio
O delírio
Delírio
O delírio
E o delírio?
Capto a alma da noite para cavalgá-la
E pelos campos sem fim do cosmos e da vida
Vou amalgamando sonhos
E a alma
E a lama
É a lama da alma. Fecho a mala
E ponho-me num caminho pelos rumos sem fim
Onde sou e como vou vencendo léguas de silêncios em silêncio.
O espírito acomodado lentamente sacoleja meu corpo
E minhas carnes estremecem o espírito impalpável que me domina.
Eis a noite o silêncios o lírio e o delírio,
Eis a sombra, a fúria, a calma,
Os tigres gritam da toca da noite
Os tigres gritam urram os leões
Os grilos saem da toca para alucinarem a noite
Os pirilampos saem da noite para iluminarem vagas
Os escorpiões saem da toca para incendiarem a noite com picadas.
Pelas picadas passo adentro, adentro a noite
E atiro flechas de olhares ao redor do labirinto
E não sou eu
E sou eu
E não sei quem sou
E não me entendo
Não me decifro
E esfinge me devoro.
Sou uma curva dentro da distância que meu olhar contemplo!
Sombras
Sombras
Sombras
A caminhada se alonga à medida que as curvas vão se definindo frente aos passos
A caminhada é longa para a vida que com as vistas turvas vão se diluindo de repente
A espaços
A madrugada silenciosa monja
Licenciosa monja
Libidinosa monja
Anda perdida pela varanda
Dos meus olhos que vão seguindo interminavelmente
A longa e tenebrosa jornada dos traços riscados com giz dentro da noite.
Eu sou o Poeta que navega frente a tudo
O olhar infinitivamente agudo
Olha de fresta
Para ver o que resta.
E o que na verdade resta?
Uma sombra dentro das muitas sombras
Que são sombras e fantasmas
E tudo me assombra
Dentro desta sombra.
Assim a sombra pela noite através das palavras
Vai caminhando sempre em vão para um rumo desconhecido.
Assim a noite entrelaçada em galhos e ramas e sentenças
Vai ardilando sempre o vão das estrebarias onde sonhos nascem
Assim a noite abraçada a traições vai buscando calvário onde os sonhos
E as verdades são crucificadas.
Assim eu vou pensando pelos passos apressados que vão passando
Juntamente com meus apressados passos
Que dão pés em laços
Assim vou caminhando pois é o destino que me pôs à vida,
Assim vou caminhando pois é o destino que me impôs à vida,
Assim vou caminhando pois é o destino que transpôs a vida
Em sílabas musicais que se repetem, se repetem, se repetem,
Se repetem, se repetem, se repetem, se repetem, se repetem,
Se repetem...
Eu me repito e me volto e me vejo e me fito
E me contemplo em horas dias meses séculos
Desde ontens perdidos e vãos
Ao vão dos dias ainda amanhãs.
Eu sou o Poeta que através das palavras
Vou me fazendo entender
E me entender
Até que me canso
E ponho-me em descanso.
Eis a noite que se apodera
E os meus braços prendem meus desejos.
Eis a cadeia para a prisão perpétua
Dos meus libidinosos desejos
Pornográficos.
E eu aqui tentando em liras
Fazer liras
E me tiras
Ocas mentiras
(Meus desejos saem das fúrias
Tocam mentes puras com impurezas
E minha alma vive sempre na linha de frente
Para ser condenado)
Abro meus olhos
Abro meus passos
Abro meus braços
Abro minha mente.
Eternamente sou assim
E vivo aqui
Olhando ali
Como bomba tenebrosa
Eis-me aqui!
Fitando o ali
Daqui vejo o sol
Daqui vejo o dali.
Salvador. Salvador daqui
Salvador de lá.
Estou grog com vam como dog
Como gogh
Eis o sinal do tempo.
Abro tudo.
As cortinas dos meus olhos se abrem
E o palco do espetáculo da vida se ilumina.
Faltam os atores.
Só me resta aqui o autor do que penso
Do que imagino
Rodrigueanamente, pliniamente,
Qorposantamente.
Que medo,
Que tredo,
Que azedo.
– Puta! –
Alucinado os passos ponho frente a frente, frente a frente
E desvairado vou cantando passo a passo, passo a passo a passo,
Para chegar ao final do nada.
Eis a escada
Sobe
Vão
Sobe
Vão
Sobe
Vão
Sobe
Vão
Sobe
Vão
Sobe
Vão.
A mão corre o corrimão debruado de verniz.
Eis o alto do nada para um outro plano.
Eis o sólio do espectro
Eis o Oriente
Em quatro passos
E outros três para o trono.
Eis que posso ver a Estrela
Eis que posso ter um tombo maior
Eis que outros iguais a mim
São igualmente iguais a mim
Que sou igual a mim.
Tudo tão diferente
Tão frio, insensível,
Tudo tão normal
Trivial.
Eis passo a passos os passos neófitos,
Eis traço a traço os riscos diabólicos,
Eis a conclusão do nada
E o final de tudo
Mudo
Mudo
Mudo
Mudo
Mudo
Mudo
Mudo.
– Mudo as coisas de lugar
Mudo às coisas tolas.
Estou aqui
Compondo
Sonhando, sonhando, sonhando,
Os olhos rondo
Por tudo
E fico mudo e mudo
O meu silêncio
E me penitencio.
Agora estou sem tempo
E onde encontrar o tempo que é sempre o mesmo
E está todos os dias aqui ao nosso redor
Compondo sinfonias de horas minutos segundos
Semanas meses anos
Décadas séculos milênios?
Onde anda o tempo se ele é tão veloz
E não passa?
Atroz incoerência o tempo passa
Passa parado
E vagarosamente
Um trem chamado Vida
Passos pelos trilhos de sua existência.
O tempo cheio de contratempos não passa
E nós não nos vemos ficar
Não ficamos
Passamos
Somos pois nós os verdadeiros
Passageiros do tempo
Nós passamos e raramente dobramos o século...
Eis o tempo avançando
Novamente avançando
Para nos tirar daqui.
Assim é o natural
Natural que seja assim portanto
Entretanto
Entre canto.
Entretanto
O meu canto continua
Rapidamente
Sem tempo medido
Sem raciocínio
Que possa ser medido
Pois continua rapidamente
Passando e passando
E passando a musicalidade...
Do fundo do mais fundo o pensamento grita
Profundo o meu lamento se agita
Sou egoísta a tudo o que me cerca
E saio sorrateiro
Como um gato sobre o telhado
Adilando vítimas.
Sou o poeta que procura
Dentro da noite
Paradigmas
Enigmas.
Os signos falam por mim
As colunas falam por mim
Os mosaicos falam por mim
O Ocidente fala por mim
Os vigilantes falam por mim
Sem direito à Palavra
Balbucio sílabas – jaquim.
Sou o aprendiz do verso
Que procura ainda
Uma rima em ao
Um rima em or
Uma rima em ar.
Coração
Cor
Amar
Emoção
Amor
Sonhar.
De repente tudo
O que antes era grito
Fica mudo
O agito
Silencia
Se cala
A poesia.
Torna-se quieta
E o poeta
Com a rima sua
Fica olhando a lua
Do meio da rua.
Uma imagem torta
Que parece morta
O poeta vê.
Dos quartetos
Dois tercetos
Faz o seu soneto
Que perfeito crê.
De repente o verso
De repente imerso
De repente é nada
De repente o dia
Morre na agonia
Morre a Poesia
Rompe a madrugada.
De repente a voz
Antes soberana
Torna-se atroz.
E me sei mordaz
Quanto mais voraz.
Eis a minha lira
Tangida à mentira
Eis o verso mudo
Que se cala tudo.
Sorrateiro sou gato sempre na espreita
Sou um gato. Um gato sempre sabe
A hora de atacar. Um gato
É ardiloso. Fica na espreita para
Atacar. Nunca falha em suas
Atacadas. Raramente se vê um gato
Miando alto alardeando a sua
Presença. Diferente do cão o gato
É silencioso. Eis o gato
Eis a palavra. Eis a rima
Eis o Poeta.
Eis a vida a morte o sonho o pesadelo
A mensagem falada escrita muda fechada num livro
O sonho a mentira a egocentricidade
O melodrama o drama a trama.
Eis tudo
Eis nada
Eis não sei o quê.
(Teu corpo
– Nuvem! –
Nu vem, nu vem, nu vem
Como nuvem
Encharcar meu corpo)
Palavras
Palavras
Palávoras
Árvores
Não te arvores, árvores,
Não, árvores, não te arvores.
Eis a palavra pulsando
Pulsante
Vibrante
Enigmática
Pragmática
A metafísica dos números das palavras
E a inconsistência física das noites e dos dias
Que passam, passam, passam,
Escandindo sonhos, solapando rimas,
Escanhoando ilusões. A grande metafísica
Deste mundo é a ilusão que me cerca.
Eu sou o poeta e neste momento de sonho
Palpito-me em palavras para poder sair
Em busca da defesa para minhas verdades.
Minhas verdades são palavras feitas
Minhas verdades são palavras inventadas
E não me entendo
E nem consigo me fazer entender.
O pensamento raia o absurdo
O absolutismo é uma razão imponderável.
A noite traz mistérios e as palavras não conseguem desvenda-los
Eu me concentro em busca do ato de desvendar
Mas sou somente palavra retida na retina do segredo do mistério.
Corro os olhos e a mente alucinada
Corre desvãos de escada degrau por degrau.
Eu sou o poeta que pensa, pensa, pensa e nada diz,
Em suas verdadeiras mentiras ocas e sem rimas.
Tanto que paro de escrever
É o delírio
O delírio
Delírio
O delírio
É o delírio
E o delírio
O delírio
Delírio
O delírio
E o delírio?
Capto a alma da noite para cavalgá-la
E pelos campos sem fim do cosmos e da vida
Vou amalgamando sonhos
E a alma
E a lama
É a lama da alma. Fecho a mala
E ponho-me num caminho pelos rumos sem fim
Onde sou e como vou vencendo léguas de silêncios em silêncio.
O espírito acomodado lentamente sacoleja meu corpo
E minhas carnes estremecem o espírito impalpável que me domina.
Eis a noite o silêncios o lírio e o delírio,
Eis a sombra, a fúria, a calma,
Os tigres gritam da toca da noite
Os tigres gritam urram os leões
Os grilos saem da toca para alucinarem a noite
Os pirilampos saem da noite para iluminarem vagas
Os escorpiões saem da toca para incendiarem a noite com picadas.
Pelas picadas passo adentro, adentro a noite
E atiro flechas de olhares ao redor do labirinto
E não sou eu
E sou eu
E não sei quem sou
E não me entendo
Não me decifro
E esfinge me devoro.
Sou uma curva dentro da distância que meu olhar contemplo!
Sombras
Sombras
Sombras
A caminhada se alonga à medida que as curvas vão se definindo frente aos passos
A caminhada é longa para a vida que com as vistas turvas vão se diluindo de repente
A espaços
A madrugada silenciosa monja
Licenciosa monja
Libidinosa monja
Anda perdida pela varanda
Dos meus olhos que vão seguindo interminavelmente
A longa e tenebrosa jornada dos traços riscados com giz dentro da noite.
Eu sou o Poeta que navega frente a tudo
O olhar infinitivamente agudo
Olha de fresta
Para ver o que resta.
E o que na verdade resta?
Uma sombra dentro das muitas sombras
Que são sombras e fantasmas
E tudo me assombra
Dentro desta sombra.
Assim a sombra pela noite através das palavras
Vai caminhando sempre em vão para um rumo desconhecido.
Assim a noite entrelaçada em galhos e ramas e sentenças
Vai ardilando sempre o vão das estrebarias onde sonhos nascem
Assim a noite abraçada a traições vai buscando calvário onde os sonhos
E as verdades são crucificadas.
Assim eu vou pensando pelos passos apressados que vão passando
Juntamente com meus apressados passos
Que dão pés em laços
Assim vou caminhando pois é o destino que me pôs à vida,
Assim vou caminhando pois é o destino que me impôs à vida,
Assim vou caminhando pois é o destino que transpôs a vida
Em sílabas musicais que se repetem, se repetem, se repetem,
Se repetem, se repetem, se repetem, se repetem, se repetem,
Se repetem...
Eu me repito e me volto e me vejo e me fito
E me contemplo em horas dias meses séculos
Desde ontens perdidos e vãos
Ao vão dos dias ainda amanhãs.
Eu sou o Poeta que através das palavras
Vou me fazendo entender
E me entender
Até que me canso
E ponho-me em descanso.
Eis a noite que se apodera
E os meus braços prendem meus desejos.
Eis a cadeia para a prisão perpétua
Dos meus libidinosos desejos
Pornográficos.
E eu aqui tentando em liras
Fazer liras
E me tiras
Ocas mentiras
(Meus desejos saem das fúrias
Tocam mentes puras com impurezas
E minha alma vive sempre na linha de frente
Para ser condenado)
Abro meus olhos
Abro meus passos
Abro meus braços
Abro minha mente.
Eternamente sou assim
E vivo aqui
Olhando ali
Como bomba tenebrosa
Eis-me aqui!
Fitando o ali
Daqui vejo o sol
Daqui vejo o dali.
Salvador. Salvador daqui
Salvador de lá.
Estou grog com vam como dog
Como gogh
Eis o sinal do tempo.
Abro tudo.
As cortinas dos meus olhos se abrem
E o palco do espetáculo da vida se ilumina.
Faltam os atores.
Só me resta aqui o autor do que penso
Do que imagino
Rodrigueanamente, pliniamente,
Qorposantamente.
Que medo,
Que tredo,
Que azedo.
– Puta! –
Alucinado os passos ponho frente a frente, frente a frente
E desvairado vou cantando passo a passo, passo a passo a passo,
Para chegar ao final do nada.
Eis a escada
Sobe
Vão
Sobe
Vão
Sobe
Vão
Sobe
Vão
Sobe
Vão
Sobe
Vão.
A mão corre o corrimão debruado de verniz.
Eis o alto do nada para um outro plano.
Eis o sólio do espectro
Eis o Oriente
Em quatro passos
E outros três para o trono.
Eis que posso ver a Estrela
Eis que posso ter um tombo maior
Eis que outros iguais a mim
São igualmente iguais a mim
Que sou igual a mim.
Tudo tão diferente
Tão frio, insensível,
Tudo tão normal
Trivial.
Eis passo a passos os passos neófitos,
Eis traço a traço os riscos diabólicos,
Eis a conclusão do nada
E o final de tudo
Mudo
Mudo
Mudo
Mudo
Mudo
Mudo
Mudo.
– Mudo as coisas de lugar
Mudo às coisas tolas.
Estou aqui
Compondo
Sonhando, sonhando, sonhando,
Os olhos rondo
Por tudo
E fico mudo e mudo
O meu silêncio
E me penitencio.
Agora estou sem tempo
E onde encontrar o tempo que é sempre o mesmo
E está todos os dias aqui ao nosso redor
Compondo sinfonias de horas minutos segundos
Semanas meses anos
Décadas séculos milênios?
Onde anda o tempo se ele é tão veloz
E não passa?
Atroz incoerência o tempo passa
Passa parado
E vagarosamente
Um trem chamado Vida
Passos pelos trilhos de sua existência.
O tempo cheio de contratempos não passa
E nós não nos vemos ficar
Não ficamos
Passamos
Somos pois nós os verdadeiros
Passageiros do tempo
Nós passamos e raramente dobramos o século...
Eis o tempo avançando
Novamente avançando
Para nos tirar daqui.
Assim é o natural
Natural que seja assim portanto
Entretanto
Entre canto.
Entretanto
O meu canto continua
Rapidamente
Sem tempo medido
Sem raciocínio
Que possa ser medido
Pois continua rapidamente
Passando e passando
E passando a musicalidade...
Do fundo do mais fundo o pensamento grita
Profundo o meu lamento se agita
Sou egoísta a tudo o que me cerca
E saio sorrateiro
Como um gato sobre o telhado
Adilando vítimas.
Sou o poeta que procura
Dentro da noite
Paradigmas
Enigmas.
Os signos falam por mim
As colunas falam por mim
Os mosaicos falam por mim
O Ocidente fala por mim
Os vigilantes falam por mim
Sem direito à Palavra
Balbucio sílabas – jaquim.
Sou o aprendiz do verso
Que procura ainda
Uma rima em ao
Um rima em or
Uma rima em ar.
Coração
Cor
Amar
Emoção
Amor
Sonhar.
De repente tudo
O que antes era grito
Fica mudo
O agito
Silencia
Se cala
A poesia.
Torna-se quieta
E o poeta
Com a rima sua
Fica olhando a lua
Do meio da rua.
Uma imagem torta
Que parece morta
O poeta vê.
Dos quartetos
Dois tercetos
Faz o seu soneto
Que perfeito crê.
De repente o verso
De repente imerso
De repente é nada
De repente o dia
Morre na agonia
Morre a Poesia
Rompe a madrugada.
De repente a voz
Antes soberana
Torna-se atroz.
E me sei mordaz
Quanto mais voraz.
Eis a minha lira
Tangida à mentira
Eis o verso mudo
Que se cala tudo.
Sorrateiro sou gato sempre na espreita
Sou um gato. Um gato sempre sabe
A hora de atacar. Um gato
É ardiloso. Fica na espreita para
Atacar. Nunca falha em suas
Atacadas. Raramente se vê um gato
Miando alto alardeando a sua
Presença. Diferente do cão o gato
É silencioso. Eis o gato
Eis a palavra. Eis a rima
Eis o Poeta.
Eis a vida a morte o sonho o pesadelo
A mensagem falada escrita muda fechada num livro
O sonho a mentira a egocentricidade
O melodrama o drama a trama.
Eis tudo
Eis nada
Eis não sei o quê.
(Teu corpo
– Nuvem! –
Nu vem, nu vem, nu vem
Como nuvem
Encharcar meu corpo)
Esio Antonio Pezzato
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