Soneto improviso
(soneto feito na hora com palavras dadas)
Dentro da noite poliedra e fria,
A minh’alma indecisa busca a aurora.
Meu coração dentro do peito chora,
– Sou um ancoradouro de agonia...
Ao longe uma paisagem fugidia
Vê que em mim a saudade revigora...
Oh, meu amor, por que tanta demora?
O plágio do meu pranto é-lhe poesia?
Meu pensamento em células errantes
Não conciliam a paixão que sinto
Meus sonhos tornam-se visões distantes...
Mas nessa angústia eu vejo tudo morto:
Meu sonho é um sonho vertical e extinto,
Meu caminho é um caminho incerto e torto.
30.06.1978
Dentro da noite poliedra e fria,
A minh’alma indecisa busca a aurora.
Meu coração dentro do peito chora,
– Sou um ancoradouro de agonia...
Ao longe uma paisagem fugidia
Vê que em mim a saudade revigora...
Oh, meu amor, por que tanta demora?
O plágio do meu pranto é-lhe poesia?
Meu pensamento em células errantes
Não conciliam a paixão que sinto
Meus sonhos tornam-se visões distantes...
Mas nessa angústia eu vejo tudo morto:
Meu sonho é um sonho vertical e extinto,
Meu caminho é um caminho incerto e torto.
30.06.1978
Esio Antonio Pezzato
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