XXXIII
Chove Palavra pelo céu nublado.
E em enxurradas corre na sarjeta.
A grafite dos sons a deixa preta
Qual borra de café pós ser coado.
Ponho à Palavra dobras de tarjeta
Para não ver-lhe o olhar frio e indomado.
A Palavra é o delírio inanimado
Da semente que brota numa greta.
Líquida escorre em todos os sentidos,
Parecem bailarinos acrobáticos
Saltando no ar e após caindo em pé.
Na vertical dos sonhos esquecidos
Os meus olhos contemplam-nas extáticos,
Na musicalidade dessa fé.
Chove Palavra pelo céu nublado.
E em enxurradas corre na sarjeta.
A grafite dos sons a deixa preta
Qual borra de café pós ser coado.
Ponho à Palavra dobras de tarjeta
Para não ver-lhe o olhar frio e indomado.
A Palavra é o delírio inanimado
Da semente que brota numa greta.
Líquida escorre em todos os sentidos,
Parecem bailarinos acrobáticos
Saltando no ar e após caindo em pé.
Na vertical dos sonhos esquecidos
Os meus olhos contemplam-nas extáticos,
Na musicalidade dessa fé.
Esio Antonio Pezzato
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