XXXV
Da ausência o teu silêncio n’alma grita
E fico a te buscar na voz do vento.
Oh, Palavra cruel, mordaz, maldita,
Que reboas pelo ar em movimento!
O meu vocábulo te faz restrita.
Embora te condense o pensamento.
Contudo de maneira ultra-infinita,
Na fala não consigo ter sustento.
Maravilha nas salas tu reboas,
No vácuo do silêncio atroz tu soas
Vigorosa e fatal, e densa e forte.
Me equilibro nos fios de teus versos,
Na ânsia de conquistar os Universos,
Tombo na terra em turbilhão de morte.
Da ausência o teu silêncio n’alma grita
E fico a te buscar na voz do vento.
Oh, Palavra cruel, mordaz, maldita,
Que reboas pelo ar em movimento!
O meu vocábulo te faz restrita.
Embora te condense o pensamento.
Contudo de maneira ultra-infinita,
Na fala não consigo ter sustento.
Maravilha nas salas tu reboas,
No vácuo do silêncio atroz tu soas
Vigorosa e fatal, e densa e forte.
Me equilibro nos fios de teus versos,
Na ânsia de conquistar os Universos,
Tombo na terra em turbilhão de morte.
Esio Antonio Pezzato
0 COMENTE AQUI:
Postar um comentário