XXXVI
A Palavra não pode ser julgada
Simplesmente na forma que é escrita.
Antes ela precisa ser moldada
Em sua força máscula e infinita;
Quando posta na forma amalgamada,
Na folha de papel que lh’a grafita,
Fria e insensível fica inanimada
E seu sentido enorme é-lhe desdita.
A Palavra contém força suprema,
Não existe prisão a condená-la
Muito menos o ferro de ígnea algema.
A Palavra é feroz em qualquer Rito,
Nada a detém no mundo, nem a iguala,
E mesmo no silêncio é puro grito.
A Palavra não pode ser julgada
Simplesmente na forma que é escrita.
Antes ela precisa ser moldada
Em sua força máscula e infinita;
Quando posta na forma amalgamada,
Na folha de papel que lh’a grafita,
Fria e insensível fica inanimada
E seu sentido enorme é-lhe desdita.
A Palavra contém força suprema,
Não existe prisão a condená-la
Muito menos o ferro de ígnea algema.
A Palavra é feroz em qualquer Rito,
Nada a detém no mundo, nem a iguala,
E mesmo no silêncio é puro grito.
Esio Antonio Pezzato
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Esio, Poeta dos 17 Livros, tenho recebido suas postagens por e-mail. Recomendo a todos os visitantes que se inscrevam nesse serviço do seu blog porque é ótimo ter poesia surpresa chegando à caixa postal. Parabéns pela impressionante produção de alto nível! Abraço!
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