XXXVII
Quando as Palavras ferem minha mente
Provocando erupções de lodo e pus,
Delas, tento fazer um arcabuz,
Para agredir com fúria permanente.
Quando a Palavras vêm feita semente
Desabrochando em flores de áurea luz,
Desvio minhas dores, minha cruz,
E me visto de um sol incandescente.
As Palavras são minhas e com elas
Teço mantas douradas e de lodo
Urdo constelações e treva imensa.
E vivo em calmarias e procelas,
Com fragmentos remendo o mundo todo,
E entre impropérios junto às mãos em crença.
Quando as Palavras ferem minha mente
Provocando erupções de lodo e pus,
Delas, tento fazer um arcabuz,
Para agredir com fúria permanente.
Quando a Palavras vêm feita semente
Desabrochando em flores de áurea luz,
Desvio minhas dores, minha cruz,
E me visto de um sol incandescente.
As Palavras são minhas e com elas
Teço mantas douradas e de lodo
Urdo constelações e treva imensa.
E vivo em calmarias e procelas,
Com fragmentos remendo o mundo todo,
E entre impropérios junto às mãos em crença.
Esio Antonio Pezzato
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