Saudade infantil
Éramos todos nós um bando de meninos
Que ansiávamos sonhando a leda mocidade.
Riscávamos a giz os mais belos destinos
Tínhamos um futuro, e nada de saudade.
Nas horas de voar, nós, ágeis bailarinos,
Escalávamos rindo os picos da cidade.
Nos galhos, nos cipós, num badalas de sinos,
Ríamos com prazer sorrisos de ansiedade.
O tempo foi moldando um sonho diferente:
As estradas sem fim vieram à nossa frente
Num requeimar de sóis que a alma não interpreta.
Pouco nos vemos nós, contudo n´alma abrigo
Um lugar especial a velho cada amigo
Recordando-os em verso enquanto sou Poeta.
29.05.2010
Esio Antonio Pezzato
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