Noite de saudade
Noite de lua-cheia. Inverno. O vento corta
Como navalha afiada em chicotadas frias.
Há densa cerração. Qual natureza-morta
Um nebuloso céu cobre as ruas vazias.
Uma lâmpada baça ilumina uma porta.
E nessa solidão, com minhas fantasias,
Meu velho pensamento uma saudade exorta
Enquanto de um sem-fim, ouço monotonias.
Um centenário ipê debrua-se em vermelho;
Atapetando o chão de flores já sem vida
E o pensamento ruge em me toma e me invade.
Um lago mais além, qual cintilante espelho
Reflete a lua-cheia e a árvore florida
E eu, espelho de mim, reflito uma saudade.
28.06.2010
Noite de lua-cheia. Inverno. O vento corta
Como navalha afiada em chicotadas frias.
Há densa cerração. Qual natureza-morta
Um nebuloso céu cobre as ruas vazias.
Uma lâmpada baça ilumina uma porta.
E nessa solidão, com minhas fantasias,
Meu velho pensamento uma saudade exorta
Enquanto de um sem-fim, ouço monotonias.
Um centenário ipê debrua-se em vermelho;
Atapetando o chão de flores já sem vida
E o pensamento ruge em me toma e me invade.
Um lago mais além, qual cintilante espelho
Reflete a lua-cheia e a árvore florida
E eu, espelho de mim, reflito uma saudade.
28.06.2010
Esio Antonio Pezzato
1 COMENTE AQUI:
Prezado Esio,
Vi vc Ana Maria e a Sissi e matei a saudade da minha Pipi que faleceu a uma semana. A Pipi era tb uma Bico de Lacre, criada por mim desde bem pequenininha, sem penas e ficou conosco por quase 10 anos. Vivia solta, nunca ia embora, estava sempre grudade em um de nós e era nossa alewgria. Hoje, meu marido e meus dois filhos, além de mim, sofremos todo dia de saudade, muita saudade....
Que vcs sejam abençoados por muitos anos com a Sissi, pois eles são preciosos demais.
Um abraço,
Elisa Heidrich de Florianópolis, SC
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