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Domo o vocábulo, aprisiono o idioma,
Retenho a ideia e o pensamento abstrato.
Depois solto pelo ar, ao livre olfato,
Para as mentes prendê-los em redoma.
Que as pessoas o sintam como aroma
Que exala após a chuva o agreste mato.
E prendam à retina igual retrato
De uma paisagem que fulgor assoma.
E o entendimento sem labuta e engenho
Traga canções de amor e de ternura
Junto à alegria imensa de um desenho
Que uma criança faz presa à inocência:
Mas que sua mensagem seja pura
E retenha os segredos da ciência.
07.11.2002
Esio Antonio Pezzato
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