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28 de março de 2013

A Ressurreição


Após postar aqui o poema "O Desespero de Judas", coloco, em seguida,este poema intitulado "A Ressurreição", em homenagem à Páscoa e à ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.Espero que gostem de mais este trabalho.Esiopoeta



Ardia a madrugada aos clarões dos archotes.
Numa árvore pendia o corpo de Iscariotes
Após ter-se enforcado em desespero imenso.
Nos faustosos salões respirava-se o incenso
E Pilatos sorria entre tantos convivas.
Fora havia o escarcéu das pessoas cativas
Mas ninguém importava a mínima com isso...
Roma a todos mostrava o firme compromisso
De conter multidões com seus punhos de ferro,
E Pilatos jamais incorreria em erro
De provocar a fúria em César ou em Roma.
Satisfeito, de Cós enche uma taça e toma
Com todos os demais enquanto pelas salas
É forte o vozerio em diferentes falas.
O desordeiro agora era um fato passado,
Crucificado e morto estava já enterrado.

Não haveria mais de lhe causar engodos.
Desta forma mostrara energia com todos
Que tentassem ferir tanto as leis e os costumes.
O palácio fulgia em vigorosos lumes.
  
Dois soldados, porém, ficaram de pernoite
Com profundo desdém, durante toda a noite
À frente de um sepulcro onde um morto jazia.
– Coisa doida cuidar de quem já não podia
Falar ou se mover, mas a ordem de Pilatos
Devia ser cumprida em todos os seus atos!

Muitos, dentro do lar estavam recolhidos
Comentando entre si dos fatos ocorridos.
Do Rabino, porém, seus Onze seguidores,
Em delírios de fé falavam dos horrores
Terríveis e cruéis que o Mestre recebera.
Um suave fragor de fresca primavera
Perfumava o ambiente e aturdidos ainda,
Comentavam que toda a Esperança era finda.

Maria, Sua Mãe, soluçava baixinho
E em dores recordava um extremo carinho
Com o qual se despediu de Seu amado Filho.
Gordo luar filtrava as ramas entre brilho.
  
Parecia vibrar um silêncio por tudo.
A noite escancarava o dossel de veludo
E bordava no céu fachos de mil estrelas.
Contudo o Mestre já não podia mais vê-las.

Maria Madalena em silêncio murmura
Frases em oração em laivos de loucura;
Súbito de levanta e diz num sonho pulcro
Que vai se dirigir até o pétreo sepulcro
Para balsamizar o corpo de óleo santo.
Alguns tentam contê-la e com gestos de espanto
Eis que sai pela noite a alucinados passos,
Para ainda uma vez mais, ter Jesus em seus braços.

Pela noite caminha alucinadamente
Com seus passos febris e gestos de demente.
Com lentos passos chega e – olhar alucinado! –
Percebe que o sepulcro aberto foi violado. 

Olha com mais vagar... Os soldados vigias,
Não mais faziam ronda... Entre as ramagens frias
Ouve-se o murmurar por entre as oliveiras
De palavras febris e vozes estrangeiras.

De repente uma luz de irradiação imensa
Preenche todo o local e uma voz feito crença
Calmamente pergunta à triste Madalena:
– “O que buscas aqui, mulher?” De amores plena
Para o vento ela diz num murmúrio de prece
Como quem, no delírio, o desespero tece:
– “Vim buscar o meu Mestre e curar-Lhe as feridas!”
Neste momento o céu, com cores incendidas
Fulge em denso farol e com timbre sereno
Ouve um anjo dizer do Mestre Nazareno:
– “Das trevas ressurgiu alcançando a vitória
E a morte Ele venceu!...”
                                      Nesse instante de glória
Maria Madalena em seu amor cativo
Ouve a voz de Jesus ressuscitado e vivo!

15.05.2008

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