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19 de abril de 2013

Sonetos Decassílabos


Um novo Assis


  

Na luta diária, eis que o homem, nesta terra,

Sonha com a plenitude da Justiça.

Uma terra sem males e sem guerra,

Sem corpos insepultos na carniça.

 

Mas o rancor parece que mais viça

E a metralha nefasta grita e berra.

Parece até que uma profana missa

Na comunhão da morte o homem enterra!

 

Houve outrora um Francisco, mas foi pouco,

Cada vez mais com cérebro de louco

A Humanidade quer despedaçar-se...

 

Talvez um novo Assis seja preciso

Para o Mundo brotar no seu sorriso,

Para a Vida mostrar-se sem disfarce!

 

14.05.1998

  

Somente sonhos

 
 

Quando os sonhos podiam ser sonhados

Busquei viver a tola realidade,

E hoje que os sonhos são uma saudade,

Os busco com anseios redobrados.

 

E os sonhos numa atroz diafaneidade,

Se escondem nas cortinas dos passados

E não se mostram mais áureos, rosados,

Mas através de intransponível grade.

 

A distância eu os sinto e se os contemplo

Parecem ser altares profanados

De abandonado e envelhecido Templo.

 

Por isso hoje meus sonhos são tristonhos,

Meus sonhos vão perdidos nos passados,

E são somente e tão somente sonhos!

 

19.06.1998

 

 

Momento

 

As alegrias todas que nós temos,

Às vezes duram mínimos instantes.

Nem sempre são aquilo que queremos

E sonhamos em horas delirantes.

 

Chegam à nossas mãos lembrando remos

E cintilam nas águas refrescantes...

Mas ao fim da jornada nós só vemos

Que os prazeres ficaram bem distantes

 

E restam-nos somente a companhia

Das ânsias, dos desejos, da agonia,

Do martírio, do tédio e das esperas.

 

Um passo a mais para seguir à frente,

Um riso a mais para se ver contente,

E somente sonhar com primaveras.

 

11.09.1998

 
            Alheio

 

O mundo pede em êxtase, ofegante,

Um pouco mais de paz à nossa terra.

Que as vidas não se arrastem com a guerra

Deixando choro e angústia a cada instante.

 

Se a paz ao menos fosse mais constante

E a voz calasse do canhão que berra,

Se cada coração que amor encerra

Tivesse a luz da paz em seu semblante...

 

Contudo o homem parece estar alheio

E a paz parece ter forma concreta

Para o mundo que vive em devaneio...

 

Porém, a paz tem forma mais dileta:

As flores devem ter o campo cheio.

Dar fim à guerra – faz amor, Poeta.

 

11.10.1998

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